General "Kopelipa" no Tribunal Supremo na próxima terça-feira na abertura do processo contraditório



Luanda - A abertura da instrução contraditória de um processo que é participante o Ministério Público e o general Manuel Hélder Viera Dias Júnior "Kopelipa", onde estão em causa crimes de peculato, burla e, entre outros, falsificação de documentos, está agendado para a próxima terça-feira, 21, no Tribunal Supremo

Segundo um comunicado do Tribunal Supremo, citado pela Rádio Nacional de Angola, são igualmente arguidos no mesmo processo, o advogado Fernando Gomes Santos, e as empresas offshore Plasmart International Limited e a Utter Right Internacional Limited, acusados dá prática dos crimes de peculato, burla, por difamação, falsificação de documentos, tráfico de influência, associação criminosa, branqueamento de capitais e abuso de poder.

Refira-se que o antigo ministro e Chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, Manuel Vieira Dias "Kopelipa", foi recentemente homenageado na sequência do 49º aniversário da chegada da primeira delegação do MPLA, em Luanda, a 08 de Novembro de 1974, encabeçada pelo nacionalista Lúcio Lara, proveniente da República da Zâmbia.

Os generais na reserva Hélder Vieira Dias "Kopelipa" e Mbeto Traça, por simbolizarem o grande contingente do MPLA e das Forças Armadas Populares de Libertação de Angola (FAPLA), que se encontravam nas matas, mereceram esta homenagem de forma presencial.

Segundo o jornal O País, o despacho de acusação criminal contra o general Manuel Hélder Vieira Dias Júnior "Kopelipa" é de 8 de Julho de 2022, onde parece juntamente com o general Leopoldino Fragoso do Nascimento "Dino".

Nesta terça-feira próxima, os acusados começam a apresentar em tribunal os argumentos que considerem relevantes para a sua defesa, e que, com eles, podem levar o juiz a não avançar com o processo que tem origem nos anos em que Kopelipa liderada o Gabinete de Reconstrução Nacional, que esteve activo ao longo de vários anos após a assinatura dos acordos de paz de 2002 e geriu milhares de milhões de dólares aplicados em obras por todo o país e sobre as quais sempre existiram suspeitas de ilegalidades.


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